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Matérias: Há 32 anos, Elis Regina nos deixava




Hoje, dia 19 de janeiro de 2014, faz 32 anos que a maior estrela da música brasileira deixou este mundo para brilhar em outro lugar.
Como Elis não haverá outra. Fato.
Eu acho impressionante que uma cantora possa ser assim, tão entregue ao que faz. Elis Regina era visceral, essa é a palavra. Ela passava e sempre passará verdade no que está cantando para quem a estiver ouvindo.

Dona de uma voz única, em beleza e qualidade vocal, Elis Regina Carvalho Costa nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre. Elis cantava desde criança nas rádios de sua cidade, mas o grande sucesso só veio mesmo quando ela participou do I Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record (festival que trouxe outros grandes nomes para o cenário musical, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Os Mutantes, entre muitos outros) cantando Arrastão. A apresentação foi tão incrível que todos os que não a conheciam queriam saber quem era aquela baixinha com uma voz tão grande.

Elis emplacou grandes sucessos, em parcerias com grandes ícones, como Tom Jobim, Milton Nascimento, Rita Lee, Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Edu Lobo, etc.

Elis é mãe de Maria Rita, Pedro Mariano e João Marcelo Boscôli.


Elis sempre participou da programação da TV brasileira. Na companhia de Jair Rodrigues, ela apresentava o Fino da Bossa, que era líder de audiência aos domingos, nos anos 60.

Elis também tinha engajamento político, devido a época difícil que se passava a ditadura militar.
 "Elis Regina era uma grande pedra no sapato da ditadura. Este aspecto na história da Elis foi lembrado num trecho do “Falso Brilhante”, quando ela fica “presa” a uma barra e ajoelhada (como que sendo torturada) e canta “Agnus Sei” de maneira incisiva: “ah, como é difícil tornar-se herói / só quem tentou sabe como dói / vencer satã só com orações…” Satã era a  ditadura. Vencê-la só com orações (representando as canções, livros, peças da época) não era tão fácil como poderiam imaginar aqueles que pegaram em armas e partiram para a clandestinidade."
Trecho retirado do site Documentos Revelados.

Com músicas como "Onze Fitas" e "O Bêbado e a Equilibrista", esta última virou o hina da anistia, Elis criticava o modo de governo que dominava o Brasil na época.


Abaixo estão algumas das grandes interpretações que Elis Regina fez durante sua carreira de mais de vinte anos.



O Bêbado e a Equilibrista


Como os nossos pais



Onze Fitas



Águas de Março



1 comentários:

  1. Sou muito fã de Elis Regina, PARABÉNS pelo post! Ficou muito lindo mesmo. Gostei do seu blog e por isso te indiquei em uma tag lá no meu blog. Quando for responder me avise, ok? Obrigada, e beijos.

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